Sol, calor, gente bonita,
gente feia e... festa. Muita festa. Afinal o Águia Negra quebrou a sequencia de
vitórias do técnico do Cene Claudio Roberto e colocou água no chopp do furacão
amarelo. No jogo sobrou vontade e faltou jogadas trabalhadas, de habilidades
que os dois times tinham condições de apresentar. No primeiro tempo do jogo
Felipe – por sinal ótimo goleiro – do Águia, apenas assistiu a partida. Não fez
sequer uma defesa.
Edmilson não acertou uma
cobrança de falta e os outros atacantes também erraram a pontaria. No Águia não
foi diferente. André Moretto trabalhou pouco em virtude do sistema de jogo dos
donos da casa. O gol dos anfitriões aconteceu em uma sucessão de erros do setor
defensivo da equipe Cenista. Era tudo que esperava o técnico Chiquinho Lima. Fazer
um gol e não tomar nenhum. Fez mais que isso. Abriu dois gols de diferença e
poderia ter feito mais e praticamente definir o campeonato em casa. No futebol
a velha máxima de quem não faz toma, aconteceu.
O Rubro-Negro não resistiu a pressão do
Cene e tomou um gol que deixa aberta a disputa pelo título. A impressão que
fica é que falta ao Águia Negra uma melhor definição tática. Um time que não
toma gols, mas também não faz. Mesmo precisando vencer a partida foi um time
muito forte na marcação do meio campo para trás. O primeiro gol foi mais falha
do goleiro André Moretto que não saiu para afastar a bola e deixou que a defesa
afastasse parcialmente e a bola acabou nos pés do zagueiro Thiago Moura para
abrir o placar.
O segundo gol, mais uma vez o sistema
defensivo do Cene cochilou e permitiu um contra ataque em que Maicon foi obrigado
a fazer pênalti. É claro que no futebol os gols saem na falha de um, para a felicidade
do outro. Isso natural. Confesso que não vi no Águia, algo que pudesse me
encher os olhos. Um time previsível, comum. Mas, que fez o que o futebol manda:
Bola na rede. O Cene pela primeira vez sob o comando de Cláudio Roberto
enfrentou um equipe que sabe se defender como ninguém neste campeonato.
E não conseguiu sair da
forte marcação imposta pelo adversário. O setor defensivo liderado por Edmilson
e Maicon desta vez não conseguiu jogar com a mesma qualidade de outras oportunidades
e falhou em muitos lances. Nos dois gols inclusive, falhas infantis. Um time
experiente como o Cene não pode tomar bolas nas costas quando tem a partida a
seu favor. O Furacão deixa a impressão
que também é um time previsível e que ainda depende muito das cobranças de
falta do capitão Edmilson.
É muito pouco. Teves,
Guilherme e Andrezinho ficaram devendo e muito. Mas....quando a coisa tá feia,
chama o Baiano. Cobrança de falta perfeita. Caixa, Caixa, Caixa. O gol coloca o
Cene novamente como favorito ao título. Basta uma vitória simples. Só. Claro
que não. Sem cometer os erros de hoje.
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